Para esperar julgamento "em casa", Marin vai pagar R$ 56 milhões de fiança
O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi extraditado nesta terça-feira para os Estados Unidos. E o cartola fez um acordo com a Justiça do país para esperar o julgamento em liberdade. Para isso, ele vai pagar a quantia de 15 milhões de dólares (R$ 56 milhões) para ficar em prisão domicilar durante o período, segundo o jornalista Jamil Chade.
Marin foi preso há cinco meses na Suiça pelo caso de corrupção na FIFA, que também gerou a detenção de outros dirigentes do alto escalão da entidade. Ele será julgado em breve e sua pena poderá chegar até a 20 anos de prisão.
Com o acordo, o cartola poderá ficar em um apartamento que tem na 5ª Avenida, em prédio conhecido por ter sido construído por Donald Trump, que atualmente concorre à presidência dos Estados Unidos. Ele só será liberado para ir à igreja, ao médico e ao advogado. Ele também não poderá sair do país.
O ex-mandatário do futebol brasileiro foi o último dos dirigentes presos a ter a resposta sobre o pedido de extradição. Além dele, apenas Jeffrey Webb, que já foi vice-presidente da FIFA, aceitou ir para os EUA para fazer um acordo parecido. Os demais presos resolveram entrar com recurso e ainda esperam a resposta das autoridades suíças.
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