Vídeos - Quarentinha, o goleador que não comemorava seus gols

Muito embora o futebol paulista dos anos 50 e 60 ter tido grandes equipes, considero o futebol carioca a supremacia de grandes times do nosso futebol dos anos de ouro, Botafogo, Vasco, Flamengo, Bangu, Fluminense tiveram ótimos elencos com seus craques geniais como Garrincha, Zizinho, Ademir, Castilho e Quarentinha o goleador que não comemorava seus gols, ele se chamava Waldir Cardoso Lebrêgo, chamado de Quarentinha (Belém do Pará, 15 de setembro de 1933 — Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 1996), foi um futebolista brasileiro. Até hoje, é o maior artilheiro da história do Botafogo, com 313 gols em 442 jogos. Tem a segunda melhor média de gols da história da Seleção Brasileira: 1 gol por jogo (17 jogos e 17 gols). Armando Nogueira assim o definiu: 


"Quarentinha, eu o vi jogar muitas e muitas vezes. Era um chutador temível, um atacante de respeito, que fazia tremer os goleiros, fossem quem fossem. Tinha na canhota o que, então, se chamava um canhão. Chutava muito forte, principalmente, bola parada. Era de meter medo. Nos jogos Botafogo-Santos, era ele, de um lado, o Pepe, do outro. Ai de quem ficasse na barreira. 


Quarentinha nasceu no Pará, filho de um atacante que lhe herdou, intactos, o chute poderoso e o apelido. Não sei se o pai era tão tímido quanto o filho. Quarentinha jamais celebrou um gol, fosse dele ou de quem fosse. Disparava um morteiro, via a rede estufar, dava as costas e tornava ao centro do campo, desanimado como se tivesse perdido o gol." 



                                       Pesquisa - Magno Moreira em outubro de 2018     

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