Presidente do Fenerbahçe se recusou a receber Alex para tratar de jogo com o Coritiba
A ideia do Coritiba de promover um jogo de despedida para a Alex contra o Fenerbahçe esbarrou no presidente do clube turco, Aziz Yildrim. Dirigente máximo do Fener desde 1997, ele recusou-se a receber Alex e o vice-presidente alviverde, André Macias, em viagem a Istambul, em abril.
Yildrim mandou um vice-presidente dizer a Alex que não o receberá enquanto for presidente do clube. Também proibiu que fossem feitas filmagens para o documentário Alex Câmera 10 no centro de treinamento, no estádio e no museu do Fener. Ainda foram criadas dificuldades para a presença do ex-jogador em uma partida de basquete e outra de futebol do clube.
Yildrim foi o presidente que contratou Alex em 2004 e o que decidiu pela sua saída em 2012. Alex ficou no Fenerbahçe por oito anos como ídolo, artilheiro e capitão. Visitou Yildrim na cadeia quando ele esteve preso sob acusação de participar de um esquema de manipulação de resultados. E simplesmente desconhece o motivo da postura do dirigente.
Curiosamente, Alex e Macias foram recebidos em três outros clubes turcos rivais do Fenerbahçe: Galatasaray, Besiktas e Kasimpasa. Também foram recebidos por empresas turcas com as quais o Coritiba negocia possíveis parcerias. A única agenda não cumprida foi aquela que, em tese, seria mais fácil: conversar com o Fener.
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A viagem de Alex e Macias à Turquia foi tema da entrevista do presidente Rogério Bacellar – e outros dirigentes do Coritiba – com perguntas de torcedores do clube, publicada sábado no site oficial alviverde. Foi Macias quem respondeu sobre o tema. Seguem os principais trechos da fala de Macias.
Quem pagou a viagem
“Óbvio que não viajei a turismo para a Turquia às custas do Coritiba. O Alex tem um patamar muito alto na Turquia, é lenda viva. Através dessa parceria Coritiba e Alex, fomos convidados pela Turkish Airlines com todas as despesas pagas – de passagem – por essa companhia aérea e tivemos lá, sim, várias reuniões de negócios, várias reuniões institucionais e várias reuniões com clubes de futebol.”
Despedida do Alex
“Era uma grande sonho fazer um amistoso com o objetivo fundamental de, número 1, internacionalizar a marca do Coritiba na Turquia e, número 2, fazer uma homenagem do tamanho que o Alex merece por essa parada dos campos de futebol. Todavia, o jogo com o Fener não é possível. Não por um pedido nosso, não por uma falta de interesse nossa, e sim por uma decisão do Fener em não fazer jogo de despedida em relação a nenhum atleta. Quando um não quer, dois não fazem.”
Internacionalização da marca
“Há outras possibilidades, sim, e estamos trabalhando muito firme. Temos sim tentativas não só na Turquia, mas fundamentalmente na Turquia, para internacionalizar o Coritiba.”
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