Curiosidades da Copa de 1950

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  Clássico gaúcho

• Superstições

  Na partida em que a Suíça venceu o México por 2 a 1, o juiz achou que o contraste dos uniformes das equipes era insuficiente: vermelho da Suíça e verde do México. A solução para acabar com o problema foi inusitada. Os mexicanos, então, vestiram o azul e branco do Cruzeiro de Porto Alegre e o confronto se transformou em um clássico regional: Inter x Cruzeiro.
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• Na tentativa de encontrar um culpado para a derrota do Brasil, os superticiosos de plantão culparam a troca do local de concentração na véspera da final. O Brasil trocou a concentração de Joá pelo estádio do Vasco da Gama em São Januário. Outros culpam Flávio Costa pelas duas horas de missa na manhã do jogo impostas pelo treinador aos jogadores, que rezaram de pé.

• Desnorteados

  Após a derrota para o Uruguai no jogo final, os organizadores brasileiros esqueceram de entregar o troféu para o capitão uruguaio. O francês Jules Rimet, presidente da Fifa, teve que descer da arquibancada para promover a premiação.

• Coração de mãe

  A Fifa registra que 173.830 pagaram ingressos. Entretanto, estima-se que mais de 220 mil pessoas estiveram no Maracanã no dia 16 de julho, quando o Uruguai derrotou o Brasil, por 2 a 1, e foi bicampeão mundial.
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• Esconderijo

  Durante a Segunda Guerra Mundial, o italiano Ottorino Barassi, vice-presidente da Fifa, deixou a taça embaixo da cama, dentro de uma caixa de sapato, para evitar que o troféu caísse nas mãos de tropas nazistas.

• Sem final

  Esta foi a única edição da Copa do Mundo que não teve uma final oficial. As quatro equipes que passaram da primeira fase da competição disputaram um quadrangular para decidir o campeão mundial.

• Sem chuteiras

  A Índia só não participou da Copa porque a Fifa não permitiu que os jogadores disputassem suas partidas descalços.

• Show de classe

  Nenhum jogador foi expulso nas 22 partidas da Copa de 50. Apenas três pênaltis foram marcados no torneio, todos eles convertidos em gols.
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