CAMPEÕES DO CAMPEONATO PARANAENSE DA 1ª DIVISÃO
1916 – O primeiro título
Logo no segundo ano de disputa do Campeonato Paranaense, o Coritiba mostrou sua força e conquistou seu primeiro campeonato.
Campeão da APSA (Associação Paranaense de Sports Athléticos), o Alviverde, disputou o título contra o Britânia, campeão da LSP (Liga Sportiva Paranaense). Na final, em jogo único, o Coritiba ganhou por 2×1.
Artilheiro: Maxambomba – 16 gols
Time-base: Kaiser; Glaser, e Meneghetti; Ritzmann, Essenfelder e Thielle; Agnello, Maxambomba, Arturzinho, Naujoks e Natálio.
Presidente: Constante Fruet
Time-base: Kaiser; Glaser, e Meneghetti; Ritzmann, Essenfelder e Thielle; Agnello, Maxambomba, Arturzinho, Naujoks e Natálio.
Presidente: Constante Fruet
1927 – De volta aos títulos
A década de 20 foi marcada pelo desaparecimento e fusão de vários times, porém o Coritiba, mesmo com dificuldades, permaneceu vivo e após um jejum de onze anos voltou a ser campeão. Jogando um futebol regular, o Alviverde terminou o campeonato com apenas uma derrota.
A década de 20 foi marcada pelo desaparecimento e fusão de vários times, porém o Coritiba, mesmo com dificuldades, permaneceu vivo e após um jejum de onze anos voltou a ser campeão. Jogando um futebol regular, o Alviverde terminou o campeonato com apenas uma derrota.
Artilheiro do Coritiba: Emílio – 12 gols
Time-Base: Egg, Cuca e Pizzatto; Luiz, Ninho e Corruíra; Bento, Ernesto, Emílio, Staco e Meister.
Presidente: Major Antônio Couto Pereira.
Time-Base: Egg, Cuca e Pizzatto; Luiz, Ninho e Corruíra; Bento, Ernesto, Emílio, Staco e Meister.
Presidente: Major Antônio Couto Pereira.
1931 – O título marcado pela virada
Apesar de o título estadual ser conquistado sobre o Guarani, de Ponta Grossa, após duas vitórias por 2×1 e 3×2, o que marcou mesmo naquele campeonato foi a vitória sobre o Palestra na decisão do campeão da Capital.
O Palestra era sensação do campeonato com goleadas homéricas por 15×2 e 16×0, sobre o Aquidaban e o Paranaense. Faltando 20 minutos para o fim, o placar marcava 3×1 para os palestrinos, que já comemoravam. Porém, o segundo gol Alviverde, convertido por Carnieri foi o início da virada: Ângelo e Merlin, duas vezes, mudaram o placar para 5×3. O Palestra ainda descontou, mas aí já era tarde: Coritiba 5×4, Coritiba campeão.
Time-Base: Rei; Cuca e Pizzato; Contin, Moacir e Corruíra; Laudelino, Emílio, Ângelo, Lothario e Carnieri.
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
1933 – O primeiro título no Belfort Duarte
Logo no primeiro ano após a inauguração do novo estádio Belfort Duarte em 1932, o Coritiba conquistaria mais um título estadual. Após bater o Britânia e o Ferroviário, o Alviverde foi disputar o título contra mais um clube pontagrossense, o Nova Rússia. Jogando no estádio Joaquim Américo, o Coritiba goleou por 4×0 com gols de Rosa, Pizzattinho, Ninho e Levoratto.
Time-Base: Esmanhotto; Anjolilo e Pizzatto; Guarany, Ninho e Cotin; Pizzattinho, Laudelino, Emílio, Pizzattinho, Érico e Levoratto.
Artilheiro: Levoratto – 9 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
Artilheiro: Levoratto – 9 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
1935 – Dessa vez, campeão invicto
Vencendo oito e empatando uma partida, o Coritiba pela primeira vez se tornava campeão invicto. A partida decisiva na capital foi contra o Britânia com o placar de 2×1, gols de Ari Carneiro e Pizzattinho para o Coritiba e Gabardinho descontando para o Britânia.
Na disputa pelo título estadual, novamente a conquista veio sobre um time de Ponta Grossa, dessa vez o Olinda. Com duas vitórias, 3×0 em Curitiba e 2×0 em Ponta Grossa, o Coritiba sagrava-se campeão pela quinta vez.
Time-Base: Francalacci; Sadi e Pizzatto; Nide, Ivo e Rosa; Ari Carneiro, Egino, Gabardo III, Pizzattinho e Carnieri.
Artilheiro: Pizzattinho – 8 gols
Presidente: João Viana Seiler
Artilheiro: Pizzattinho – 8 gols
Presidente: João Viana Seiler
1939 – Um título para comemorar o 30º aniversário
Após dois turnos com “esplêndida performance”, como diziam os jornais da época, o Coritiba necessitou de apenas uma rodada no 3º turno para se sagrar campeão.
Em 8 de outubro de 1939, jogando contra o Ferroviário no Batel, bastou o empate em 3×3 para o Cori comemorar o 6º título. Os gols foram marcados por Joãozinho, Sardinha e Cecílio.
Time-Base: Ari; Borges e Anjolilo; Cezico, Bibique e Warde; Batista, Pio, Sardinha, Saul e Cecílio.
Artilheiro: Sardinha – 9 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
Artilheiro: Sardinha – 9 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
1941 – A primeira decisão entre os maiores rivais
Desde a fundação do A. Paranaense em 1924, nunca a dupla AtleTiba tinha decidido um título estadual.
Desde a fundação do A. Paranaense em 1924, nunca a dupla AtleTiba tinha decidido um título estadual.
Após o A. Paranaense levar o primeiro turno, e o Coritiba o segundo, foram marcadas as duas partidas finais para os dias 19 e 26 de outubro. A expectativa era tanta que o Alviverde inovou e, pela primeira vez no Paraná: uma equipe implantava a concentração para os jogadores. O Coritiba venceu as duas partidas: 3×1 no Joaquim Américo e 1×0 no Belfort Duarte.
Time-Base: Ari; Breyer e Augusto; Tonico, Aldo, Janguinho; Batista, Pio, Neno, Rubinho e Saul.
Artilheiro: Neno – 19 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
Artilheiro: Neno – 19 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
1942- O primeiro Bicampeonato
Entusiasmado pelo título do ano anterior, conquistado contra o arqui-rival, o Coritiba agora disputaria o título contra o Ferroviário.
O título ficou praticamente garantido na primeira partida, uma vitória por 5×1, com quatro gols de Pio e um de Altevir. No jogo da volta, 3×3 e o Bicampeonato estava garantido.
Time-Base: Bino; Lauro e Breyer; Tonico, Bananeiro e Janguinho; Batista, Pio, Neno, Cecílio e Altevir.
Artilheiro: Neno – 24 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
Artilheiro: Neno – 24 gols
Presidente: Major Antônio Couto Pereira
1946 – Nem final precisou
Com o campeonato sendo disputado em três turnos, o Coritiba não deu chances aos adversários, arrebatou os três e foi declarado o campeão de 1946 sem a necessidade de se ter uma final.
O jogo que consagrou a equipe foi contra o Ferroviário, partida em que o Alviverde venceu por 3×2, com gols de Gouveia (2) e Paulinho.
Time-Base: Hamilton; Fedato e Renê; Tonico, Cartola e Lanzoni; Belmonte, Merlin, César Frizzio, Gouveia e Paulinho.
Artilheiro: César Frizzio – 19 gols
Presidente: Lauro Schleder
Artilheiro: César Frizzio – 19 gols
Presidente: Lauro Schleder
1947 – Bicampeão e Campeoníssimo
Nesse ano o campeonato foi disputado em pontos corridos e marcado pelas confusões extra-campo, porém nada tirou o brilho do segundo bicampeonato conquistado pelo Coxa.
Nesse mesmo ano o Coritiba foi declarado Campeoníssimo por ter sido campeão em todas as categorias.
Time-Base: Nivaldo; Fedato e Renê; Tonico, Cartola e Lanzoni; Baby, Merlin, César Frizzio, Gouveia e Paulinho.
Técnico: Joaquim Loureiro
Presidente: Antônio da Silva Pereira
Técnico: Joaquim Loureiro
Presidente: Antônio da Silva Pereira
1951 – Um ataque poderoso
Com uma dupla de ataque formada por Ivo Rocha e Miltinho, o Coritiba sagrou-se campeão de 1951 com uma média superior a quatro gols por partida.
Time-Base: Nivaldo; Fedato e Fábio; Márcio, Merlin e Sanguinetti; Ivo Rocha, Miltinho, Neno, Toni e Renatinho.
Presidente: Reinaldo Dacheux Pereira
Presidente: Reinaldo Dacheux Pereira
1952 – O terceiro Bicampeonato
Mantendo a base do time campeão no ano anterior, o Coritiba chegou à última rodada precisando vencer o Ferroviário e assim o fez: com gols de Miltinho, Ivo e Almir, o Alviverde venceu por 3×1 e conquistou o 11º título estadual.
Time-Base: Pianoski; Fedato e Fábio; Márcio, Merlin e Sanguinetti; Ivo Rocha, Miltinho, Almir, Lula e Renatinho.
Presidente: Amâncio Moro
Presidente: Amâncio Moro
1954 – Iniciando a hegemonia
A partir do campeonato de 1954 o Coritiba começa a se firmar como a maior força do futebol paranaense, distanciando-se de seu maior rival em número de conquistas. As finais de 54 foram disputadas contra o Jacarezinho.
No primeiro jogo, realizado no interior, vitória alviverde por 2×0, gols de Ivo. A partida de volta serviu para confirmar a superioridade do Coxa, 3×1, gols de Duílio, Ivo e William.
Time-Base: Hamilton; Alceu e Fábio; Adão, Guimarães e Carazzai; Duílio, Miltinho, Ivo, William e Renatinho.
Presidente: Antônio Anibelli
Presidente: Antônio Anibelli
1956 – Mais uma vez contra o interior
O campeonato de 56 foi decidido em uma série de três partidas contra o Guarani de Ponta Grossa que jogava um futebol no estilo dos clubes cariocas da época, com uma técnica apurada. Já o Coritiba jogava com mais garra e objetividade.
Após um empate em 2×2 no Belfort Duarte, o Coritiba venceu as duas partidas seguintes, 3×2 em Ponta Grossa e 2×1 em Curitiba, sagrando-se Campeão Paranaense pela 14ª vez.
Time-Base: Hamilton; Fedato e Carazzai; Márcio, Bequinha e Guimarães; China, Miltinho, Duílio, Gordinho e Ronald.
Presidente: Aryon Cornelsen
Presidente: Aryon Cornelsen
1957 – O quarto Bicampeonato
E foi um título com sabor especial, conquistado contra um dos arqui-rivais, o Ferroviário.
Nas duas partidas finais o Coritiba não deu chances ao adversário. No Durival de Britto, vitória por 2×1 com gols de Ivo e Duílio. No Belfort Duarte, um verdadeiro passeio: 4×1 com Duílio marcando em três oportunidades e Guimarães completando o placar.
Time-Base: Hamilton; Fedato e Carazzai; Márcio, Bequinha e Guimarães; Ivo, Miltinho, Duílio, Gordinho e Ronald.
Artilheiro: Duílio – 30 gols
Presidente: Aryon Cornelsen
Artilheiro: Duílio – 30 gols
Presidente: Aryon Cornelsen
1959 – O título do Cinqüentenário
Já com o início do novo Belfort Duarte, o Coritiba coroou seus 50 anos com mais um título, que além de ter sido conquistado sobre o Ferroviário, ficou marcado pela acachapante vitória sobre o A. Paranaense por 6×0, placar que é, até hoje, a maior goleada registrada nos clássicos AtleTibas.
As partidas finais, disputadas no Belfort Duarte e no Durival de Britto, terminaram com o mesmo placar de 2×1 para o Coritiba.
Time-Base: Hamilton; Nico e Carazzai; Julinho, Bequinha e Guimarães; Ivo, Miltinho, Duílio, Chico e Oda.
Presidente: Aryon Cornelsen
Presidente: Aryon Cornelsen
1960 – Pela quinta vez, Bicampeão
Na temporada de 1960, mais uma vez o Coritiba abatia seus rivais do Sul e disputaria a final contra o campeão do norte, o Mandaguari.
A série decisiva começou com uma vitória tranqüila em Curitiba por 2×0, gols do artilheiro Duílio.
No segundo jogo em Mandaguari, a partida acabou empatada, mas o que marcou foi a fratura na perna sofrida por Bequinha em uma entrada violenta do paraguaio Félix Lascaño.
Na terceira partida, a torcida do Coritiba que estava revoltada com Félix, compareceu em grande número e ajudou o Coxa a vencer por 4×0 e colocar a faixa de Bicampeão.
Time-Base: Hamilton, Nico e Carazzai, Julinho, Bequinha e Guimarães, Duílio, Miltinho, Ivo Rocha, Oda, e Ronald.
Artilheiro: Duílio – 31 gols
Presidente: Aryon Cornelsen
Artilheiro: Duílio – 31 gols
Presidente: Aryon Cornelsen
1968 – O maior campeonato da história
O campeonato de 1968 ainda está na memória de todos que tiveram o privilégio de acompanhá-lo. Após terminarem empatados na 1ª fase, Coritiba e A. Paranaense fariam as finais. O Coxa não era campeão desde 1960 e o A. Paranaense, desde 1958. Os dois times se reforçaram na busca do título, principalmente o adversário, que trouxe vários atletas campeões mundiais com a Seleção Brasileira.
No primeiro jogo, no Belfort Duarte, Coritiba 2×1, gols de Oromar e Kruger. Na segunda partida o A. Paranaense estava forçando o terceiro jogo com uma vitória parcial de 1×0, porém, já nos descontos, falta na intermediária. Nilo cobrou na cabeça de Paulo Vecchio que fuzilou as redes rubro-negras e fez explodir a torcida Alviverde.
Time-Base: Célio, Deleu, Nico, Roderley e Nilo; Lucas e Paulo Vecchio; Oromar, Kosilek, Krüger, e Edson.
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1969 – Bicampeão pela sexta vez
Em 1969, o campeonato veio de forma mais tranqüila. Com o A. Paranaense abatido pela morte de seu presidente Jofre Cabral, o mesmo que dera origem ao apelido “Coxa-Branca”, o Alviverde do Alto da Glória não teve adversários e ganhou o título por antecipação na penúltima rodada contra o Água Verde, vitória por 1×0 gol de Lucas.
O título valeu uma vaga na Taça Roberto Gomes Pedrosa, o Campeonato Brasileiro da época.
Time-Base: Joel Mendes, Modesto, Nico, Roderlei e Nilo; Lucas e Paulo Vecchio; Passarinho, Kosilek, Krüger e Rinaldo.
Técnico: Francisco Sarno
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Técnico: Francisco Sarno
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1971 – Campeão: o primeiro título da gloriosa década de 1970
Já com o experiente técnico Tim, o Coritiba iniciava naquele ano de 1971 a década mais vitoriosa do clube (foram doze decisões em doze anos, dez títulos, dois vices).
Sempre montando elencos poderosos, mas mantendo uma base, o Coxa não via adversários na disputa pelo título.
Time-base: Célio, Hermes, Pescuma, Piloto e Nilo, Hidalgo, Renatinho e Passarinho, Leocádio, Zé Roberto e Rinaldo.
Técnico: Tim
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Técnico: Tim
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1972 – Bicampeão mais uma vez
Contando com a dupla Tião Abatiá e Paquito e ainda Zé Roberto e Krüger, o Alviverde novamente decidiu o título contra o A. Paranaense.
Na primeira partida, no campo do adversário, vitória por 1×0 gol de Krüger. No segundo jogo, no Belfort Duarte, o Atlético pressionou mas não consegui passar pelo goleiro Jairo que garantiu o sétimo bicampeonato da história.
Time-base: Jairo, Nilo, Pescuma, Hermes e Cláudio; Fito, Dreyer e Paquito; Leocádio, Tião Abatiá e Zé Roberto.
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1973 – Tricampeão: um título histórico!
Finalmente, após 59 anos de disputas no Campeonato Paranaense, o Coritiba conseguia ganhar um Tricampeonato.
Após arrasar na primeira fase, o Coxa entrou como favorito no hexagonal final e confirmou esse favoritismo ao ganhar o título na penúltima rodada, quando bateu o União Bandeirante, em Bandeirantes, por 1×0 gol de Zé Roberto.
Time-Base: Jairo, Orlando, Oberdan, Cláudio e Nilo; Hidalgo, Dreyer e Negreiros; Leocádio, Zé Roberto e Aladim.
Artilheiro: Zé Roberto – 15 gols
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Artilheiro: Zé Roberto – 15 gols
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1974 – Tetracampeão, com sobras!
Embalado pela conquista do Tricampeonato, o Coxa novamente sobrou na primeira fase, mas teria que confirmar isso em um heptagonal final.
Na penúltima rodada o Coritiba perdeu para o A. Paranaense, o que o obrigou a vencer a última partida, contra o Pinheiros. E foi o que aconteceu, vitória do Coxa por 1 a 0 e festa Alviverde pela 23ª vez, a quarta em seqüência.
Time-Base: Jairo, Hermes, Di e Nilo, Hidalgo, Dito Cola, Negreiros, Sidney, Abatiá, Plein, Aladim, Roberto e Ladel.
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1975 – Pentacampeão: mantendo o domínio
Após um longo campeonato, o Coritiba se classificou para o quadrangular final como o campeão do segundo turno.
Na fase decisiva, após ganhar do União Bandeirante e do A. Paranaense, chegou na última rodada precisando de apenas um empate contra o Colorado. Final de partida 0×0 e a torcida do Coritiba comemorava o Pentacampeonato, com muita festa pelas ruas da cidade.
Time-base: Jairo, Hermes, Di, Ademir e Nilo; Vitor Hugo e Osmarzinho; Plein, Eli, Luizinho e Aladim.
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1976 – Hexacampeão: a maior série de títulos consecutivos
Como campeão do primeiro e do segundo turnos, o Coritiba entrou no quadrangular decisivo com dois pontos extras e, como no ano anterior, jogava por um simples empate na última partida contra o Colorado.
Como campeão do primeiro e do segundo turnos, o Coritiba entrou no quadrangular decisivo com dois pontos extras e, como no ano anterior, jogava por um simples empate na última partida contra o Colorado.
Por problemas jurídicos o campeonato estava se encerrando em março de 77, e o Coritiba tinha perdido alguns de seus principais jogadores, mas nem isso pôde impedir o hexa. Coxa e Colorado empataram novamente em 0×0 e o Coritiba comemorava novamente o título paranaense, no Couto Pereira lotado.
Time-Base: Sérgio; Hermes, Luis Carlos, Marquinhos e Zé Carlos; Paulinho e Washington; Wilton, Eli, Adilson e Aladim.
Artilheiro do Coritiba: Eli Carlos – 20gols
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Artilheiro do Coritiba: Eli Carlos – 20gols
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1978 – O mais emocionante
Após perder o heptacampeonato contra o Grêmio de Maringá no ano anterior, o Coritiba entrou decidido em 1978 a reconquistar o título de Campeão Estadual.
Após várias fases, Coritiba e A. Paranaense classificaram-se para as finais, sem vantagem para nenhum lado. E o que se viu foram três jogos emocionantes, nos quais cerca de 150.000 mil torcedores estiveram presentes.
Depois de dois empates em 0×0, a terceira partida decidiria o campeão, mas novamente o placar insistiu em permanecer zerado no tempo normal e na prorrogação, resultados que levaram a decisão para a cobrança de tiros livres da marca do pênalti.
O Coritiba tinha um time experiente, com Manga, do alto de seus 41 anos, no gol e o grande Pedro Rocha no meio-campo.
As cobranças dos penais foram realizadas na curva de entrada do Couto Pereira, onde estava localizada a torcida do A. Paranaense. Os jogadores rubro-negros tremeram e só converteram uma penalidade. A explosão Alviverde aconteceu quando Liminha fez o 4×1, decretando o fim da partida e o início de mais uma festa Alviverde.
Time-Base: Manga, Norival, Duílio, Cláudio Marques e Eduardo; Almir, Borjão e Pedro Rocha; Luiz Freire, Liminha e Mug.
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1979 – Na festa dos 70 anos, o 27º título
O Coritiba, apresentando várias mudanças no time que tinha conquistado o campeonato no ano anterior, porém com vários reforços, como o goleiro Mazarópi e os atacantes Freitas e Valtinho, teve um grande concorrente nesse bem disputado Campeonato Paranaense. O maior adversário do Alviverde foi o Colorado, que buscava o primeiro título desde sua fundação em 1971, em substituição ao Ferroviário.
Após dois turnos e um octogonal, Coritiba, Grêmio de Maringá, Colorado e A. Paranaense chegaram ao Quadrangular final para a decisão do título. Na última rodada, o Coritiba, que entrara no Quadrangular com um ponto extra, enfrentava o Colorado, que somava dois pontos extras. Os dois clubes estavam em igualdades de condições e quem vencesse se tornaria campeão. Em caso de empate estava previsto que a decisão iria para prorrogação e cobrança de pênaltis.
Tudo parecia perdido quando, aos 10 minutos do primeiro tempo, Santos do Coritiba foi expulso. Mas mantendo a tradição de ser sempre freguês do Coritiba desde os tempos do Ferroviário, o Colorado sucumbiu e acabou derrotado por 2×0, gols de Duílio e Luis Freire. Com esse resultado, o Coritiba se sagrava Bicampeão e conquistava o oitavo título na década de 1970.
Time-Base: Mazarópi, Gilson Paulino, Duílio, Gardel e Serginho; Almir, Bráulio e Luiz Freire; Valtinho, Freitas e Santos.
Técnico: Ênio Andrade
Artilheiro: Luis Freire – 19 gols
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Técnico: Ênio Andrade
Artilheiro: Luis Freire – 19 gols
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1986 – A revanche contra o Pinheiros
Disputando o Estadual simultaneamente com a Copa Libertadores, além de contar com muitas modificações na equipe em razão de uma confusão no AtleTiba amistoso para a entrega de faixas em 1985 (no qual vários jogadores acabaram suspensos e com isso liberados do clube), o Coritiba demorou a se encontrar no campeonato.
Após um fraco primeiro turno, o Coritiba conquistou o returno e garantiu uma vaga no quadrangular final do segundo turno, que apontaria o adversário do Pinheiros na final do campeonato, uma vez que esse tinha conquistado o quadrangular do primeiro turno. O Cori conquistou a vaga na final após um empate contra o próprio Pinheiros e teria a chance de vingar o título perdido em 1984.
Na final disputada em dois jogos, o Pinheiros não teve forças para bater o então Campeão Brasileiro. Nas duas partidas, duas vitórias do Alviverde: 1×0 na Vila Olímpica e 3×0 no Couto Pereira, com a torcida invadindo o gramado ao final.
Time-Base: Rafael; Dida, Gerson, André Luis e Hélcio; Almir, Suca e Marildo; Geraldo, Índio e Tostão.
Técnico: Jorge Vieira
Presidente: Evangelino da Costa Neves
Técnico: Jorge Vieira
Presidente: Evangelino da Costa Neves
1989 – Um título muito merecido para o timaço dos anos 80!
Na comemoração dos 80 anos o Coritiba vinha de uma seqüência de más campanhas e com apenas dois títulos nos últimos dez anos. Com isso tratou de voltar a formar uma grande equipe, que contava com Carlos Alberto Dias, Serginho, Vica, Tostão, o matador Chicão e o japonês Kazu. No comando da equipe estava Edu Antunes Coimbra, irmão de Zico, com passagem pela Seleção Brasileira em 1984.
Após vencer os três primeiros turnos com relativa facilidade, o Coxa partiu para a série de mata-mata e eliminou a Platinense nas quartas de final e o A. Paranaense na semifinal, para então decidir o título contra o União Bandeirante, que tinha uma equipe forte e um bom conjunto.
Após um empate sem gols na primeira partida (jogada em Curitiba, após um acordo entre as diretorias), o Verdão conquistou o título vencendo por 2×0 no Couto Pereira, dois gols de Tostão.
Time-Base: Gerson; Polaco, Vica, João Pedro e Pecos; Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto Dias, Chicão e Serginho.
Técnico: Edu Antunes Coimbra
Presidente: Bayard Rachawski Osna
Técnico: Edu Antunes Coimbra
Presidente: Bayard Rachawski Osna
1999 – Foi na raça: 30 títulos em 90 anos!
Após um jejum inédito de 10 anos, o Coritiba voltava a ser campeão paranaense.
Dono de uma campanha de altos e baixos, o Coritiba despachou o União Bandeirante e o A. Paranaense no mata-mata e garantiu a vaga para jogar a final diante do P. Clube que, até então, estava invicto.
A invencibilidade paranista durou até a primeira partida da final quando, com um gol de Cléber, o Coritiba venceu por 1×0, revertendo a vantagem para os dois jogos seguintes.
Na segunda partida o Paraná jogava em casa e vencia por 2×0 até os 38 minutos do segundo tempo, quando o Coxa reagiu e consegui o empate faltando quatro minutos para o final e, por pouco, não virou o placar, definindo o campeonato. Final de partida, 2×2 na Vila Olímpica do Boqueirão.
A decisão ficou para a terceira partida, na qual o Paraná, novamente jogando em seus domínios, dessa vez no Pinheirão, precisava da vitória simples para conquistar o título. O time paranista começou o jogo em um ritmo alucinante, partiu para cima do Coritiba e com 15 minutos do primeiro tempo já vencia por 2×0.
Aos 25 minutos, porém, Cléber reascendeu a esperança alviverde, cobrando falta na intermediária e descontando para o Verdão. Motivado pela marcação do primeiro gol, o Coxa partiu para cima do Paraná, que perdia chances incríveis para marcar seu terceiro gol nos contra-ataques, o que fatalmente decidiria a o campeonato para o time tricolor.
Incansáveis, time e torcida do Coritiba, buscavam o empate que daria o título para o Coxa. Aos 32 minutos do segundo tempo veio a recompensa por tanto esforço. Darci, que acabara de entrar, recebeu um cruzamento preciso de Reginaldo Araújo e de sem-pulo, mandou a bola para as redes tricolores, dando o 30º título para a torcida do Alviverde. Nesse mesmo ano o Coxa se sagraria Bicampeoníssimo, vencendo novamente em todas as categorias.
Time-Base: Gilberto; Reginaldo Araújo, Reginaldo Nascimento, Flávio, Fábio Vidal; Struway, Ataliba, Mozart, Yan; Cléber, Sinval.
Técnico: Abel Braga
Artilheiro: Cléber – 11 gols
Presidente: João Jacob Mehl
Técnico: Abel Braga
Artilheiro: Cléber – 11 gols
Presidente: João Jacob Mehl
2003 – Pela segunda vez, campeão invicto
Passando por uma reforma administrativa, o Coritiba mais uma vez se tornava campeão invicto depois de 67 anos. Jogando um futebol objetivo sob o comando do treinador Paulo Bonamigo, o Coxa não encontrou adversários e venceu com folga a primeira fase, garantindo vantagens para as fases seguintes onde despachou o Malutrom e o Londrina até chegar a decisão contra o Atlético, de Paranavaí, que também se mantinha invicto no campeonato.
Na primeira partida, no interior, o Paranavaí arrancou um empate em 2×2, mantendo a invencibilidade de ambas as equipes. Na grande finalíssima, realizada diante de um público de mais de 52.000 pessoas o Coritiba não deu chances à boa equipe do interior e venceu por 2×0, conquistando pela 31ª vez o título paranaense.
Time-Base: Fernando; Reginaldo Araújo, Fabrício, Edinho Baiano e Adriano; Reginaldo Nascimento, Roberto Brum, Tcheco e Lima; Marcel e Edu Sales.
Técnico: Bonamigo
Artilheiro: Marcel – 10 gols
Presidente: Giovani Gionédis
Técnico: Bonamigo
Artilheiro: Marcel – 10 gols
Presidente: Giovani Gionédis
2004 – Bicampeão, 25 anos depois
A temporada de 2004 marcou alguns fatos na história do Coritiba. Pela primeira vez nos três últimos Campeonatos Paranaenses o Coritiba sofreu uma derrota. Foi contra o Iraty, pela primeira rodada da fase classificatória (1×2 no Couto).
O Coritiba vinha de uma reformulação de seu elenco que no ano anterior conquistou a vaga à Libertadores de 2004, com 19 jogadores deixando o elenco (os principais foram o meia Tcheco, que foi jogar na Arábia Saudita e o artilheiro Marcel, que foi para a Coréia).
A campanha do Verdão, que começou aquém do esperado contra o Iraty, aos poucos foi criando a confiança necessária à torcida, elenco, comissão técnica e dirigentes, de que o Coxa seria novamente Bicampeão Paranaense.
No início chegaram as grandes estrelas Aristizábal e Luis Mário. Ari tornou-se a maior contratação de todos os tempos de um time paranaense, com um salário anual superior a R$ 1 milhão. Luis Mário, atacante de grande qualidade técnica chegou logo após o colombiano.
No primeiro AtleTiba do ano, realizado no Couto Pereira e válido pela primeira fase classificatória, o time Coxa-Branca empatou em 1×1 com o rival, jogando melhor mas não sabendo aproveitar as chances de gol. O gol do Cori foi marcado pelo meio-campista Capixaba, aos 41 minutos do segundo tempo.
Uma cirurgia em Ari forçou um atraso na estréia do ataque dos sonhos do Coritiba. Mas, assim que estreou, Ari marcou seu primeiro gol com a camisa do Coxa. Um golaço na vitória de 3×1 sobre a ADAP no dia 26 de fevereiro.
Com o passar dos jogos o Coritiba mostrava força e revelava os jovens talentos que haviam levado o time de juniores à conquista do Campeonato Paranaense de Juniores 2004, numa decisão inédita entre a dupla AtleTiba (Coxa 4×1 no Couto e 0×2 CT do A. Paranaense). O técnico Antônio Lopes resolveu chamar daquele time os atletas Miranda, Egídio, Ricardinho, André Nunes, Laércio, Thiago Santos, Bruno, Cacique e Vágner.
Durante o Campeonato, o Coritiba trouxe mais um atacante de fama internacional. Tuta, que já jogara na Itália e outros países, foi contratado para formar, ao lado de Ari e Luis Mário, aquele que foi considerado por muitos como o melhor ataque do Brasil.
E o ataque dos sonhos da torcida Coxa deu certo. Depois de viajar o dobro da distância que o rival A. Paranaense durante a competição, para enfrentar os times do interior do estado, o Coritiba chegou à semifinal depois de arrancar um empate por 1×1 num jogo muito difícil em Londrina (gol de Tuta, aos 43 minutos do segundo tempo).
O adversário do Cori na semifinal foi o Cianorte, time do interior com a melhor campanha na competição. O Coxa venceu os dois jogos e chegou à final. O título seria disputado contra o A. Paranaense, que jogaria com as vantagens de resultados iguais e de jogar a última partida em sua casa.
O primeiro jogo da final foi no Alto da Glória, com a vitória Coxa por 2×1 (gols de Ari e Luis Mário). O rival jogara na defesa, com nove jogadores preocupados apenas em defender e parar o Verdão. Mas o ferrolho adversário caiu sob os pés de Luis Mário, que no segundo tempo marcaria o gol da vitória, tido como o mais belo de toda a competição. Um lindo chute do bico da grande área, que morreu no ângulo oposto da meta adversária.
Na grande finalíssima o temor tomou conta da torcida Coxa, com a escalação de um árbitro cujo desempenho era sempre polêmico em jogos do Coritiba. O clima da decisão esquentou, com a torcida Coxa comprando todos os 2.500 ingressos a ela disponibilizados em apenas 40 minutos.
A partida final ocorreu sob forte chuva. No Alto da Glória, mais de 10 mil torcedores acotovelavam-se no estacionamento do Estádio Couto Pereira, local onde havia um grande telão para a torcida Coxa.
O jogo foi inesquecível, digno de uma descrição pormenorizada. O empate daria o título ao Coritiba. Ao rival, só a vitória interessava. O Coxa saiu na frente com um potente chute de longa distância do lateral direito Jucemar. Poucos minutos depois, em duas jogadas de bola parada o rival empatava e virava o jogo. Foram dois lances polêmicos, marcados pelos erros da arbitragem.
Com o 1×2 no placar, o Coxa precisou sair para o ataque e, numa brilhante jogada de Adriano, o lateral encontrou o artilheiro Tuta livre, a despeito dos 8 jogadores adversários postados dentro da grande área. O artilheiro alviverde cabeceou para as redes, marcando o gol do empate, que poderia dar o título ao Cori. Logo após o lance, Adriano contundiu-se numa arrancada que lhe rendeu um estiramento muscular, dando lugar a Ricardinho.
Desesperado o rival voltou a atacar e, em nova jogada de bola parada, originária de novo erro da arbitragem, marcou o gol do desempate: 2×3 aos 47 minutos do primeiro tempo.
Começa o segundo tempo. Aos 15 minutos os 2.500 torcedores do Coxa começa a entoar uma única música: “Coooxxaaaaaaaaaa!!!”, sem parar. A música esfria e cala os 27.500 torcedores do time da casa.
Aos 28 minutos do segundo tempo, Luis Mário entra na grande área e sofre pênalti indiscutível, não marcado pelo árbitro e pelo mesmo assistente que não apontara as irregularidades nos três lances que resultaram nos gols do adversário.
Aos 31 minutos, contudo, veio a recompensa ao Cori e à sua torcida. Numa cobrança de escanteio, Ricardinho coloca a bola na cabeça do artilheiro Tuta, que marca o terceiro gol do Coxa, empatando a partida. O resultado novamente dava o título ao Coxa.
Dos 31 aos 51 minutos, muita disposição e pouca técnica. O jogo era disputado na base da raça, pois o campo encharcado dificultava as ações do time do Coritiba. E a torcida do Verdão não parava de incentivar o time, com gritos ininterruptos de“Coooxxaaaaaaaaaa!!!”.
Aos 51 minutos, o árbitro, sempre ele, marcou falta na entrada da grande área. A falta que poderia mudar o título de mãos. O atacante do A. Paranaense preparou-se para a cobrança. Todo os jogadores na área, inclusive o goleiro do rival. Bola muito próxima da risca da área. Contam os jogadores que o árbitro avisara: “Este é o último lance do jogo”. O atacante se preparou, correu, chutou e… A bola vai em direção… À barreira, voltando para seus pés para ser novamente chutada, dessa vez para fora! Explosão da massa Coxa-Branca. Coritiba, Bicampeão!
Acabava o jogo e começava a festa do Coxa. Festa que durou toda a madrugada num domingo que nunca mais sairá da memória dos torcedores que vivenciaram um dos títulos mais comemorados de toda a história do Coritiba Foot Ball Club.
Time base: Fernando; Jucemar, Miranda, Nascimento e Adriano; Egídio, Ataliba e Capixaba; Ari, Tuta e Luis Mário.
Técnico: Antônio Lopes
Artilheiro: Tuta – 6 gols.
Presidente: Giovani Gionédis
Técnico: Antônio Lopes
Artilheiro: Tuta – 6 gols.
Presidente: Giovani Gionédis
2008 – Novamente campeão na casa do arquirrival
Se em 1999 o Coritiba chegava a 30 títulos em 90 anos, em 2008 o clube alcançou seu 33º título em 99 anos, mantendo a média de um título estadual a cada três anos.
Outra coincidência com 1999 foi a campanha de altos e baixos de 2008. O Coritiba teve muitos percalços ao longo do caminho e, enquanto via seu maior rival atropelar os adversários e bater recordes, o Coxa encontrava dificuldades diante de times de menor expressão e preocupava a torcida.
A torcida, aliás, merece um destaque à parte. Mesmo sem um time empolgante durante as duas primeiras fases da competição, nunca deixou de comparecer. A média de quase 12 mil torcedores garantiu ao Coritiba, mais uma vez, a maior média de público. O Alviverde teve também o recorde de público, quase 34 mil pessoas no primeiro jogo da final.
Após uma caminhada claudicante nas duas primeiras fases, o Coxa chegou classificou-se em segundo e pegou o Paraná Clube na semifinal do campeonato. A torcida estava receosa, mas o time não deixou dúvidas e eliminou o rival com duas vitórias: 1×0 no Couto Pereira e 2×0 na Vila Capanema.
Na outra semifinal o A. Paranaense se classificou graças ao regulamento, que lhe garantia vantagem em caso de dois resultados iguais. Após ser derrotado pelo Toledo por 1×0 fora de casa, os rubro-negros conseguiram a vaga para a final graças à vitória pelo mesmo placar no primeiro jogo, realizado na Baixada.
Novamente o Estado do Paraná veria uma final AtleTiba depois de três anos. E os dois jogos da final foram eletrizantes. Na primeira partida, no Couto Pereira, a torcida Coxa-Branca deu um dos maiores espetáculos já vistos na história do Campeonato Paranaense. E a festa foi completa, pois empolgado com o apoio do torcedor, o time Alviverde aplicou incontestes 2×0 e garantiu boa vantagem para o jogo de volta.
No estádio do rival, clima de guerra e manobras “extra-campo” de toda sorte se fizeram presentes para tentar prejudicar o Coxa e tirar o título que já parecia certo. Os rubro-negros conseguiram um 2×0 que levaria a decisão para a prorrogação, mas o iluminado Henrique Dias foi mais uma vez decisivo e marcou para o Coxa. Derrota no jogo, mas taça de campeão garantida, mesmo só vindo a ser entregue no Alto da Glória, já que a diretoria atleticana barrou o acesso da premiação ao estádio.
Time-Base: Edson Bastos; Jeci, Maurício e Nenê; Pedro Ken, Douglas Silva, Leandro Donizete, Carlinhos Paraíba (Marlos) e Ricardinho (Rubens Cardoso); Henrique Dias (Thiago Silvy) e Keirrison.
Técnico: Dorival Jr.
Artilheiro: Keirrison – 18 gols
Presidente: Jair Cirino dos Santos
Técnico: Dorival Jr.
Artilheiro: Keirrison – 18 gols
Presidente: Jair Cirino dos Santos
2010 – mais um título na raça!
O 34º título regional do Coritiba foi conquistado na raça. O time teve que jogar fora de casa no início da competição, por estar com o Estádio Couto Pereira preventivamente fechado pelo STJD, que junto com a CBF se “enrolaram” para dar a liberação de jogo.
Foram cinco jogos longe de casa, mas o time manteve o objetivo firme de vencer para conquistar as vantagens na fase final. Com apenas uma derrota, no ParaTiba realizado em Paranaguá (0×1), mas com mando do Verdão, e um empate no AtleTiba na Baixada (1×1), o Alviverde chegou à fase final e manteve o ritmo.
Desde o início da competição a liderança permaneceu com o Coritiba que chegou na penúltima rodada com a vantagem de jogar pela vitória para ficar com o título antecipado. O adversário? O A. Paranaense.
Com mais de 25 mil torcedores no Alto da Glória, o time Coxa-Branca vestiu a camisa jogadeira – o Cori vinha jogando de camisas brancas até então – e venceu por 2×0, para o delírio da sua fiel torcida que vibrou intensamente com os golaços de Marcos Aurélio e Geraldo.
Time-Base: Edson Bastos; Heffner, Jeci, Pereira e Triguinho; Donizete, Marcos Paulo, Rafinha e Renatinho; Ariel e Marcos Aurélio.
Técnico: Ney Franco
Artilheiro: Ariel – 11 gols
Presidente: Jair Cirino dos Santos
Técnico: Ney Franco
Artilheiro: Ariel – 11 gols
Presidente: Jair Cirino dos Santos
2011 – Mais uma vez, Campeão invicto!
A temporada de 2011 foi caracterizada por recordes e mais recordes, dentro e fora de campo.
O Coritiba foi campeão, invicto e antecipado. Venceu os dois turnos, ida e volta, e só teve dois empates em 22 jogos. Foram vinte vitórias, o melhor ataque, a melhor defesa, dois dos três artilheiros. E a torcida bateu o recorde de público no estadual e ficou com a maior média.
Demolidor, o Coxa mostrou um futebol muito ofensivo, seja dentro, seja fora de casa. Ganhou os dois AtleTibas (4×2 no Alto da Glória e 3×0 na Baixada) e comemorou o 35º título de forma antecipada e na casa do arquirrival, com direito a “Olé!” numa troca de passes, com 30 passes consecutivos e ininterruptos, até a marcação do terceiro gol.
A conquista invicta repetiu os feitos de 1935 e 2003. Tcheco entrou para a história do futebol paranaense por ter sido o único atleta a conquistar um bicampeonato de forma invicta no Paraná.
Time-Base: Édson Bastos; Jonas, Pereira, Emerson e Eltinho; Donizete, Léo, Marcos Aurélio, Rafinha e Davi; Bill.
Técnico: Marcelo Oliveira
Artilheiros: Davi e Bill – 11 gols cada
Presidente: Jair Cirino dos Santos
Técnico: Marcelo Oliveira
Artilheiros: Davi e Bill – 11 gols cada
Presidente: Jair Cirino dos Santos
2012 – O segundo Tricampenato!
A temporada de 2012 era especial, com o foco voltado à conquista do Tricampeonato, bisando um feito histórico só alcançado antes pelo Coxa, em 1973.
No primeiro turno, o Coritiba vacilou e ficou em segundo lugar, com o arquirrival A. Paranaense – que disputaria a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro – ficando com o título do turno. No segundo turno, o Verdão não bobeou e conquistou o turno. Como teve mais pontos acumulados nas duas fases, o Cori decidiria o campeonato regional daquela temporada em casa, ao lado de sua fiel torcida, que novamente levava mais público no estado.
Na primeira final, na Vila Capanema bastante vazia – nem 9 mil pessoas pagaram ingresso -, o Verdão empatou por 2×2, com gols de Éverton Ribeiro e Anderson Aquino.
Na primeira final, na Vila Capanema bastante vazia – nem 9 mil pessoas pagaram ingresso -, o Verdão empatou por 2×2, com gols de Éverton Ribeiro e Anderson Aquino.
Na grande finalíssima, 23.605 torcedores pagaram ingresso e foram ao Alto da Glória para acompanhar o AtleTiba.
No tempo normal, zero a zero. Foi então que a emoção tomou conta do Estádio Couto Pereira, numa histórica decisão por pênatis: o Coxa superou o arquirrival time da Baixada nas cobrança com Lincoln, Roberto, Everton Costa, Júnior Urso e Everton Ribeiro acertaram as cobranças e Vanderlei fez uma defesa na cobrança daquele que era tido como o principal atacante do arquirrival.
Com o Tricampeonato conquistado em 2012, o Coritiba manteve a hegemonia no futebol do Paraná, com 36 títulos, além de ampliar a supremacia no clássico (agora são 352 AtleTiba, com 135 vitórias do Verdão, 109 empates e 109 vitórias do outro time, com 536 gols para o Alviverde e 482 para o time da Baixada).
Time-Base: Vanderlei; Jonas, Pereira, Emerson e Lucas Mendes; William, Tcheco, Everton Ribeiro e Rafinha; Roberto e Anderson Aquino.
Técnico: Marcelo Oliveira
Artilheiros: Emerson e Lincoln – 8 gols cada
Presidente: Vilson Ribeiro de Andrade
Técnico: Marcelo Oliveira
Artilheiros: Emerson e Lincoln – 8 gols cada
Presidente: Vilson Ribeiro de Andrade
2013 – O segundo Tretracampenato!
A temporada de 2013 foi marcada por mais um feito histórico, com o Coritiba bisando um Tetracampeonato. Para apimentar ainda mais a rivalidade AtleTiba, mais uma conquista sobre o arquirrival, a quarta conquista consecutiva.
No primeiro turno, o Coritiba foi o vencedor, depois de uma disputa acirrada praticamente jogo a jogo, contra o Londrina. O Verdão venceu o time do interior na casa deles, na última rodada (gol de Alex) e ficou com o título do primeiro turno.
No returno, a equipe alviverde mostrou instabilidade e perdeu alguns pontos que fizeram falta na reta final. O time da Baixada aproveitou e ficou com o título do returno, levando o AtleTiba para a grande finalíssima. Melhor durante a competição, o time Coxa-Branca entrou nas finais com vantagem do regulamento.
Na primeira final, na Vila Olímpica bastante vazia – pouco mais de 6 mil pessoas pagaram ingresso -, o Verdão empatou por 2×2, com gols de Deivid e Geraldo (o atacante canhoto entrou no fim da partida e marcou, quase nos acréscimos, chutando de bico, com o pé direito).
Na grande finalíssima, quase 25 mil torcedores pagaram ingresso e foram ao Alto da Glória para acompanhar o AtleTiba que decidiria os rumos da competição.
O Verdão começou vacilando e o goleiro Vanderlei falhou feio no gol do time da Baixada. O Cori partiu ao ataque, empurrado pela sua torcida e virou a partida com gols do capitão Alex (o craque e o artilheiro do campeonato), aos 29 e 40 do primeiro tempo.
No segundo tempo, o Alviverde triturou o arquirrival. Acudado na defesa, o A. Paranaense tentava segurar o ímpeto coritibano, mas a pressão foi imensa: o capitão do time “deles” agride um atleta Coxa-Branca e é expulso. E aos 47, a pressão do Cori desencaderia o terceiro gol, com novamente o predestinado Geraldo (que repetiu o feito de Henrique Dias, outro talismã alviverde em AtleTibas).
Com o apito final, a festa em verde e branco tomou conta do Alto da Glória e das ruas da cidade. Curitiba tinha um novo campeão, novamente, o Coritiba, o mais vitorioso do Paraná.
Alex foi o grande nome do Verdão na competição. Artilheiro, com 15 gols, o camisa 10 foi determinante na grande finalíassima. Como capitão do time, Alex levantou a taça e entrou para a história do Clube.
Com o Tretracampeonato conquistado em 2013, o Coritiba manteve a hegemonia no futebol do Paraná, com 37 títulos, além de ampliar a supremacia no clássico (Em 356 jogos, o Coritiba tem uma ampla vantagem sobre o arquirrival. Em AtleTibas, o time da Baixada ganhou 110 vezes. Já o Verdão do Alto da Glória tem 136 vitórias. São 110 empates no clássico. O Coxa fez 542 gols e sofreu apenas 488 gols).
Time-Base: Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico e Escudero; William, Gil, Robinho e Alex; Rafinha e Deivid.
Técnico: Marquinhos Santos.
Artilheiro: Alex, com 15 gols
Presidente: Vilson Ribeiro de Andrade
Técnico: Marquinhos Santos.
Artilheiro: Alex, com 15 gols
Presidente: Vilson Ribeiro de Andrade
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