O esporte adaptado
Segundo Silva citado por Brazuna & Castro (2002), no Brasil, o esporte para pessoas com deficiência teve seu início com o atleta Sérgio Seraphin del Grande, portador de paraplegia. Este atleta, após uma experiência vivida nos Estados Unidos, onde fora realizar um tratamento de reabilitação foi o responsável pela fundação da primeira instituição do gênero no Brasil, o Clube dos Paraplégicos de São Paulo (CPSP), pode ser considerado como um dos maiores nomes do esporte paraolímpico brasileiro.
Outro exemplo a ser citado é o do atleta Robson Sampaio de Almeida, que no mesmo ano de 1958, fundou o “Clube do Otimismo” também voltado para a prática do basquetebol sobre rodas. Em 1959, o CPSP e o Clube do Otimismo realizaram o primeiro jogo de basquetebol em cadeira de rodas entre equipes brasileiras.
A partir deste evento o esporte adaptado foi crescendo no país, porém lentamente e em locais isolados, direcionados aos grandes centros. Segundo Brazuna e Castro (2002), a primeira participação brasileira em paraolimpíadas se deu no ano de 1972, na Alemanha e em apenas uma modalidade, a Bocha. Somente em 1976, no Canadá foram conquistadas as primeiras medalhas brasileiras em paraolimpíadas, também foram nesta modalidade.
Já em 2000, nos jogos paraolímpicos de Sidney foram conquistadas 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 13 de bronze, que colocou o Brasil na 24ª posição geral dos jogos. A participação do Brasil nas paraolimpíadas de Atenas em 2004 foi marcada com a maior delegação brasileira em Jogos Paraolímpicos composta por 98 atletas de 13 modalidades que conquistaram 33 medalhas: 14 de ouro, 12 de prata e 7 de bronze.
Essa foi a maior campanha do Brasil no evento, pois a melhor marca anterior tinha sido feita em 1984, quando os brasileiros conquistaram 28 medalhas.
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