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Mostrando postagens de maio, 2021

Santos: Calvet, nosso quarto-zagueiro número 1

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  Técnico e ao mesmo tempo firme e viril, o quarto-zagueiro Raul Donazar Calvet, nascido em Bagé, Rio Grande do Sul, em um sábado, 3 de novembro de 1934, chegou ao Santos no início de 1960 para fazer uma dupla de zaga perfeita com Mauro Ramos de Oliveira e dar à defesa santista a solidez necessária para tornar a equipe a melhor de todos os tempos.   Zagueiros clássicos, que sabiam cortar uma bola e sair jogando de cabeça erguida e passe preciso, o Santos já tivera alguns, como Hélvio e Formiga. Mas àquela altura o técnico Lula queria um que fizesse isso e ainda entrasse mais duro nas jogadas, não recusando até o “serviço sujo” de apelar para faltas. Então, surgiu o nome do gaúcho Calvet, revelado aos 16 anos pelo Guarany Futebol Clube, em 1951, e depois campeão estadual pelo Grêmio em 1956 e 1959. Sério, de poucas palavras e muita personalidade, Calvet já tinha sido campeão gaúcho em 1956, aos 22 anos, quando decidiu voltar para a sua Bagé por não concordar com a insistência do Grêmio

Furão, anos 50, primeiro ídolo do futebol cianortense

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Reza a lenda que muito antes de Quaresminha, Barbieri e Valdiram, o futebol cianortense tinha em João Furão um ídolo equiparado, nos anos 50 e 60 a Coutinho o ex atacante do Santos. Há aqueles que garantem que Furão era ainda melhor que o já citado artilheiro da Vila Belmiro.    O CAFE, pioneiro time de futebol de Cianorte ainda como amador tinha o seguinte escrete - ''Baruc, Bope, Flecha de Prata, Padre Jão, Licurgo, Juvenal maluco, Meia noite, Sumitério, Querosene, João Furão e Jorjão Delegado''.  João Furão, o primeiro grande ídolo do nosso futebol, marcou quatro gols olímpicos num só jogo, o referido prélio foi no final da década de 50 entre Cianorte x Campo Mourão, em 1959, no campo da Peneira, vitória cianortense por 7x3. Furão é cearense e é pai do cantor e compositor Charles Nascimento, autor do ''hit bicicicleta envenenada''.  A façanha dos quatro gols olímpico foi validada após minuciosa decisão do BAR, o VAR da época. PS. Em virtude do tem

Bueno, ''A bailarina do Tênis''

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  Muito antes de Guga Kurten o Brasil já foi destaque do mundo  do Tênis com uma mulher, Maria Esther Andion Bueno (São Paulo, 11 de outubro de 1939 — São Paulo, 8 de junho de 2018), conhecida no exterior como Maria Bueno, foi uma tenista brasileira, que atuou nas décadas de 1950, 1960 e 1970, sendo uma das raras tenistas a conquistar títulos em três décadas diferentes.  Segundo o jornalista esportivo José Nilton Dalcim: “Maria Esther Bueno é a maior atleta feminina brasileira de todos os tempos. Seus feitos são incríveis e seu reconhecimento internacional, imenso.  É preciso falar que foi um exemplo de como superar dificuldades para obter sucesso”. Maior nome do tênis brasileiro (incluindo homens e mulheres), eleita a melhor tenista do século XX da América Latina, e incluída em 2012 na posição 38 entre os 100 Melhores Tenistas da história (incluindo homens e mulheres) pelo canal Tennis Channel, em seus vinte anos de carreira, colecionou 589 títulos internacionais, entre os quais se d

EFE: Pesquisas mostram rejeição crescente dos japoneses aos Jogos de Tóquio

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  As últimas pesquisas realizadas por meios de comunicação japoneses apontam para uma porcentagem crescente da população contrária à realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no contexto da quarta onda de Covid-19 no Japão e a apenas dois meses da abertura do evento.    Mais de 83% dos japoneses acreditam que os Jogos não devem decorrer como planejado, de acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal "Asahi" durante o final de semana e cujos resultados foram publicados nesta segunda-feira.                                       EFE

Você sabia? Brasil ganhou sua primeira copa jogando de azul

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  A primeira conquista da seleção brasileira na Copa do Mundo completa 60 anos nesta sexta-feira, 29. A final contra a Suécia foi a primeira partida que o Brasil usou o uniforme azul naquele mundial. Fato que tem por trás uma história curiosa.  A Seleção foi obrigada a mudar a cor do uniforme dias antes da decisão porque os suecos jogariam de amarelo. Compraram camisas azuis, costuraram os números às pressas e definiram que a cor era uma homenagem ao manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (relembre o jogo no vídeo abaixo). PESQUISA: MAGNO MOREIRA

Capitão Hidalgo

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  José Hidalgo Neto, o Capitão Hidalgo, médio-volante revelado pelo Juventus da Mooca (SP), destacou -se mesmo comandando dentro de campo o time do Coritiba pentacampeão estadual. Ele mora hoje na capital paranaense onde trabalha como comentarista esportivo. Abaixo, um texto de Edemar Annuseck Júnior (filho do grande narrador Edemar Annuseck) que conta um pouca da história de Hidalgo.   "Nascido no bairro paulistano da Mooca, em novembro de 1943, José Hidalgo Neto - o Capitão Hidalgo - iniciou a carreira de jogador de futebol no Clube Atlético Juventus. Entre 1960 e 1965, defendeu as cores do tradicional clube da Rua Javari.  Foi considerado a revelação do futebol paulista em 1964, ano em que chegou a ser convocado para a seleção paulista. Em 1966, mudou-se para o interior de São Paulo, ao ser contratado pelo XV de Novembro de Piracicaba. No ano seguinte, entrou para a história do clube, depois de conquistar o título de acesso à divisão principal do Estado. A pedido do técnico

😮 Criador dos Jogos era contra esportes coletivos e mulheres

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  Inspirado nas Olimpíadas da Grécia Antiga, Barão de Coubertin foi o criador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, que foram disputados pela primeira vez em 1896. Foi ele o responsável por colocar no papel os ideiais do Olimpismo como um estilo de vida associado ao esporte, à cultura e à educação.  Apesar disso, não via com bons olhos a presença de esportes coletivos na programação e era contra a participação de mulheres como atletas nas competições. Nascido em Paris em 1º. de janeiro de 1863, filho de família aristocrática, o criador dos Jogos Olímpicos foi batizado como Pierre de Frédy.  Depois, passou a ser conhecido como Barão de Coubertin, adotando o nome de uma propriedade da família, que ficava nos arredores da capital francesa. As inspirações de Coubertin para se transformar no criador dos Jogos Olímpicos foram a obra do inglês Thomas Arnold, um dos precursores do esporte moderno, e as escavações do alemão J. J. Winckelmann, que encontrou em Olímpia as ruínas do estádio onde er