Pan: Foz comemora medalha de Meninos do Lago


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Com apenas 19 anos, a canoísta Ana Sátila entrou para a história do esporte brasileiro, neste domingo (19), ao conquistar a primeira medalha de ouro feminina do Brasil na canoagem em Jogos Pan-Americanos. Integrante do Instituto Meninos do Lago (Imel) e da seleção permanente de canoagem slalom, que treina no Canal Itaipu, em Foz do Iguaçu, ela venceu a prova de C1 (canoa simples), no Canadá. 

Até então, o País sequer tinha pódios femininos na modalidade. Ana também trouxe a prata no K1 (caiaque simples). O iguaçuense Felipe Borges da Silva, participante do Projeto Meninos do Lago, foi outro atleta apoiado pela Itaipu a garantir lugar no pódio, com o terceiro lugar no C1. Com o resultado, três das cinco medalhas da canoagem slalom brasileira no Pan do Canadá foram conquistadas por atletas Meninos do Lago, uma pelo Instituto e dois pelo Programa – que levam o mesmo nome e são mantidos pela Itaipu Binacional. O resultado geral foi considerado excelente pela comissão técnica: a canoagem slalom brasileria conquistou pódio em todas as categorias disputadas. Foram, no total, um ouro, três pratas e um bronze. Considerando também outras modalidades da canoagem (como a velocidade), o esporte se consagrou no Canadá como uma das maiores forças do Brasil no Pan-americano, com a conquista de três medalhas de ouro, seis de prata e cinco de bronze.  

Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Shwertner, isso é fruto de um longo caminho, que iniciou há mais de uma década. Para a canoagem slalom, segundo ele, um dos divisores de água foi a construção do Canal Itaipu, dentro da usina de Itaipu, que desde 2006 oferece “uma das melhores estruturas do mundo para a prática deste esporte e propiciou uma preparação de excelência para os atletas”. 

 Com a palavra, os medalhistas Competindo no C1 feminino, Ana Sátila desbancou todas as concorrentes ao terminar a prova com o tempo de 113.01 segundos. Em segundo lugar ficou a norte-americana Collen Hickey, que fechou seu tempo com 18.42 segundo a mais que a brasileira. Ana avaliou as adversidades do local de disputa, um leito natural de um rio. "Fiquei impressionada com a pista, que era muito rápida. É diferente de uma corredeira artificial. Estou muito feliz com a vitória.” 

 No K1 feminino, a disputa foi mais acirrada. Ana ganhou a prata, mas por pouco também não levou a medalha dourada. Ela ficou a dois centésimos de segundo (97.94s) à frente da primeira colocada, a canadense Jazmyne Denhollander (97.92s). Pelo C1 masculino, Felipe Borges trouxe o bronze com o tempo de 98.41 segundos. “Isso demonstra que todo o nosso trabalho e a estrutura que estamos tendo dão resultados. Não tenho dúvida de que nos Jogos Olímpicos em 2016 vamos buscar resultados muito bons”, ressaltou. 

A medalha de ouro ficou para o americano Casey Eichefeld, com o tempo de 92.80s, e a prata para o canadense Cameron Smedley, com 94.09s. Quase o ouro Pedro Henrique Gonçalves, o Pepê, fez o melhor tempo no K1 masculino, mas, por causa de uma penalidade ao tocar uma das balizas, teve dois segundos acrescidos ao seu tempo e terminou a prova em segundo (com 89.02s).

 O ouro foi para o norte-americano Michal Smolen, com 87.14s. “Estou muito contente com a minha descida na final, fiz o meu máximo, o que pude”, disse Pepê. “Fui o mais rápido e, apesar da penalidade, quero comemorar esta prata”, afirmou. Outra medalha de prata foi obtida pela dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira, no C2 masculino. Eles terminaram a prova com 109.73 segundos.

CONTEÚDO RADIOGOL

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