Presidente da CBF comparece espontaneamente à Comissão do Esporte da Câmara e presta esclarecimentos
10/06/2015 às 09:39 | Assessoria CBF
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, compareceu nesta terça-feira, como convidado, à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos à Comissão do Esporte, presidida pelo deputado Márcio Marinho.
Marco Polo compareceu espontaneamente e não se recusou a responder a quaisquer perguntas dos parlamentares a respeito das denúncias de corrupção na CBF e na FIFA.
Ratificando o compromisso com a verdade e a transparência, princípios com os quais vem pautando a sua administração, iniciada há apenas 54 dias, Marco Polo Del Nero lembrou que a primeira providência tomada, assim que as denúncias vieram a público, foi encaminhar ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério da Justiça todos os contratos feitos pela CBF para serem examinados.
Dessa maneira, de iniciativa própria, sem que fosse solicitado, o presidente da CBF abriu as portas da entidade para a análise de todos os contratos firmados e uma eventual investigação.
Tal iniciativa, há que se acrescentar, foi tomada sem que haja a participação efetiva do presidente Marco Polo Del Nero na formalização ou assinatura dos citados contratos, pois são anteriores à sua posse, ocorrida no dia 16 de abril deste ano.
O presidente da CBF mostrou em audiência na Comissão do Esporte da Câmara a sua vontade de colaborar para que todos os fatos, ainda em fase de denúncia, sejam devidamente apurados, sem que prejulgamentos que levam, na maioria das vezes, a conclusões distanciadas da verdade.
Ainda assim, mesmo salientando e deixando claro para os parlamentares que não tem participação alguma nas denúncias que vieram à tona, o presidente Marco Polo não dá as costas para os fatos. Ele reconhece que são da maior gravidade e que exigem a devida investigação para que os responsáveis sejam exemplarmente punidos.
Marco Polo Del Nero destacou ainda que as denúncias envolvendo a FIFA são graves e atingem um “velho companheiro", o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Mas afirma, igualmente, que é fundamental aguardar o fim das investigações conduzidas nos Estados Unidos.
Como advogado que é, Marco Polo disse que seria leviano prejulgar uma pessoa sem ter acesso aos documentos e sem o julgamento do devido trâmite.
A possibilidade de renúncia levantada por um deputado foi completamente rechaçada. O presidente Marco Polo salientou que “só renuncia quem faz coisa errada”, o que, em tantos anos e serviços prestados ao futebol, nunca foi o seu caso.
– Vou cumprir o meu mandato até o último dia. Não há nada o que temer e, por isso, desde já, eu continuo à disposição para outros esclarecimentos que forem julgados pertinentes – disse o dirigente.
Para finalizar, Del Nero lembrou que não está sequer sendo investigado nas atuais denúncias levantadas pela Justiça dos EUA sobre um suposto esquema de corrupção na FIFA. Nem poderia, pois, mesmo como integrante do Comitê Executivo da FIFA, nunca sequer votou na escolha dos países sedes da Copa do Mundo.
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