Carrasco do Brasil em 50, Ghiggia morre 65 anos depois do Maracanazo
O ex-jogador Alcides Ghiggia, último remanescente do Maracanazo, faleceu nesta quinta-feira aos 88 anos, vítima de uma parada cardíaca, exatamente no dia em que se completam 65 anos da vitória por 2 a 1 sobre o Brasil na final da Copa do Mundo de 1950.
Ghiggia foi o autor do segundo gol da 'Celeste', que em um Maracanã lotado conquistou seu segundo título mundial (o primeiro foi o da Copa de 1930). Beatriz, esposa de Ghiggia, disse à Agência Efe que ainda está sendo decidido como será o último adeus ao ex-jogador. Nascido em Montevidéu no dia 20 de setembro de 1917, o campeão mundial em 50 viveu nos últimos anos na cidade de Las Piedras, no sul do país. "Só três pessoas na história calaram o Maracanã: o papa, Frank Sinatra e eu", dizia Ghiggia, herói nacional tantas vezes homenageado e sempre querido em seu país, onde sua opinião era sempre consultada nas vésperas de cada torneio internacional que a Celeste disputava.
Ghiggia iniciou sua carreira de jogador no Sud América, e três anos depois se transferiu para o Peñarol, pelo qual foi duas vezes campeão nacional. Mais tarde, o ex-atacante foi para a Itália, onde jogou por Roma e Milan antes de retornar ao Uruguai para pendurar as chuteiras pelo Danúbio. Com a camisa do Uruguai, Ghiggia jogou 12 partidas e marcou quatro gols, mas a 'Celeste' não foi a única seleção que ele defendeu, já que entre 1957 e 1959 atuou em cinco ocasiões pela Itália. Em 2012, Ghiggia sobreviveu a um acidente de carro que o deixou em coma induzido.
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